8 diferenças entre romantismo e classicismo que provavelmente não conhece

8 diferenças entre romantismo e classicismo que provavelmente não conhece
Billy Crawford

Pode ter-se deparado com o dilema comum de seguir o seu coração versus seguir a sua mente quando se trata de tomar decisões.

Algumas pessoas seguiriam as suas mentes, pois diriam que é a coisa mais lógica a fazer - elas são as Clássicos Outros seguiriam o seu coração porque é a única forma de exprimir os seus verdadeiros desejos - são os Românticos .

Qual é o melhor? Bem, vamos comparar os dois.

Neste artigo, vou apresentar-lhe oito diferenças entre os dois que provavelmente não sabia.

1) O coração e a mente

Como já referi, as pessoas românticas deixam o seu coração guiar as suas decisões, seguem os seus instintos e deixam-nos guiar as suas acções, confiando que o seu coração sabe o que é melhor para elas.

E se o seu coração já sabe o que deve fazer, porquê sobrecarregar-se com deliberações desnecessárias e correr o risco de pensar demasiado nas coisas?

Os românticos estão mais dispostos a correr riscos, desde que tenham um bom pressentimento.

Os classicistas, por outro lado, preferem pensar mais profundamente e confiar na sua mente, não confiam nos seus sentimentos e alguns podem mesmo considerar a "fé" como sinónimo de loucura.

Por isso, não estão inclinados a dar saltos de fé e preferem pensar bem nas coisas e confiar nas suas experiências antes de agir.

Se alguma vez se sentiu ligado a canções que falam de crescimento mais sábio e mais forte após traições e desilusões, isso é o Classicismo a acenar-lhe directamente.

2) Espontaneidade e preparação

Os românticos acreditam que as acções tomadas no calor do momento são mais diluídas do que aquelas que foram diluídas por demasiada reflexão.

Podem mesmo chegar ao ponto de desconfiar de alguém que nunca age espontaneamente, porque isso é simplesmente dizer-lhes que a pessoa não é genuína.

Já alguma vez viu alguém - um estranho, talvez - e sentiu uma tal onda de emoção que pensou que devia ser "amor à primeira vista"? É a própria essência do Romantismo em acção.

As pessoas que seguem uma filosofia mais classicista, por outro lado, acreditam que é melhor planear com antecedência.

Pensam que é uma loucura "seguir o coração" e agir sem pensar.

As nossas acções têm o potencial de causar muito bem ou muito mal, e o Classicista acredita que é mais sensato pensar bem nas coisas... pensar nas razões pelas quais se pode ser tentado a fazer algo, bem como nas consequências das suas acções e nas melhores formas de as fazer.

Um classicista que detesta o seu emprego não o abandonaria sem mais nem menos, a menos que tenha a certeza de que tem outro emprego para o qual pode mudar e que tenha resolvido todas as questões pendentes no seu local de trabalho actual.

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Um romântico deixaria simplesmente o seu emprego e confiaria que encontraria outro a seu tempo, porque tem a certeza de que encontrará outro.

3) Candidatura e contenção

Para as pessoas românticas, falar directamente é o nome do jogo. Dizem o que lhes vem à cabeça, sem se preocuparem demasiado com o que as suas palavras podem fazer sentir aos outros.

O que lhes interessa é que os seus pensamentos não sejam reprimidos e restringidos. Se alguém achar que estão a ser demasiado duros ou abrasivos, isso é o que eles são. Se os outros não gostam do que dizem ou da forma como falam, isso não é problema deles.

Por outro lado, as pessoas clássicas não gostam de conversas directas. Não é que tenham medo de falar directamente, mas preferem dedicar algum tempo a ser mais ponderadas com as suas palavras.

Estão mais dispostas a fazer mentiras brancas e a guardar segredos, além de serem mais delicadas quando falam com outras pessoas em geral. Há tantos danos que uma única palavra - proferida sem cuidado - pode causar.

O Clássico é o tipo de pessoa a quem se recorre quando se está a passar por um momento difícil e se sabe que tem problemas que precisam de ser resolvidos... mas também precisa de um toque de ternura, ou então desfaz-se como vidro. Mas também, porque pensa bem nas suas palavras, o Clássico também pode fazer com que as suas palavras doam muito mais do que deveriam, se for isso que quer.

Entretanto, o romântico provavelmente não será a melhor pessoa a quem recorrer para obter garantias ou confiança para guardar os seus segredos. Mas quando tentam magoar, o seu latido é pior do que a mordida... na maior parte das vezes.

4) Idealismo e Realismo

As pessoas românticas tendem a ver as coisas de um ponto de vista idealista e podem ver a situação actual como terrível e a precisar de ser melhorada. É normal que se sintam indignadas com as injustiças e as lutas pelo poder e, com isso, surge também o desejo de protestar e desafiar a autoridade.

Em suma, são os tipos de referência se quisermos falar de utopia e de mudança radical.

Os classicistas, por outro lado, são muito menos propensos a sair à rua e a protestar, porque se baseiam firmemente na realidade. Podem ver os problemas que levam os românticos a revoltarem-se e até desejar que esses problemas sejam resolvidos.

Mas também compreenderão que, por muito imperfeito que o sistema possa ser, oferece estabilidade. Existem demasiados sistemas em vigor e a falta de cuidado pode facilmente piorar as coisas.

Tanto os românticos como os clássicos podem desejar uma mudança para melhor, mas as suas abordagens são diferentes: o clássico prefere manter o sistema em vigor e tentar mudá-lo para melhor, enquanto o romântico prefere eliminá-lo completamente e depois colocar algo novo no seu lugar.

5) Entusiasmo e contentamento

Se há uma coisa que as pessoas românticas têm com o que está à sua volta, é a procura constante de algo melhor. As pessoas românticas vêem o contentamento em circunstâncias que considerariam longe do ideal como algo semelhante à resignação e, por isso, preferem procurar dias melhores do que lidar com o que está no prato.

Por outro lado, os Clássicos desejam o contentamento acima de tudo. As dificuldades podem surgir no seu caminho e a vida pode não ser perfeita, mas eles aceitam que a vida seja simplesmente assim. Podem até dar as boas-vindas, acreditando que o que não os mata os torna mais fortes.

Por isso, são capazes de compreender e suportar os momentos difíceis, praticam o optimismo e a resiliência, acreditando que estes são a chave para uma vida feliz e frutuosa.

Digamos que tem um colega de trabalho que trabalha há anos para a mesma empresa e, um dia, outra empresa decide tentar atraí-lo. Pode ser que a outra empresa pague melhor, ou que seja menos stressante e o ambiente de trabalho seja mais amável, ou talvez os valores da empresa estejam mais de acordo com os seus.

Um romântico aproveitaria imediatamente a oportunidade, enquanto um clássico a recusaria muito provavelmente.

6) Aborrecimento e familiaridade

As pessoas românticas têm tendência para se aborrecerem rapidamente e, por isso, exalam frequentemente uma sensação de inquietação.

Abominam uma rotina diária consistente e vêem-na como algo que pode sempre ser feito com uma pequena reviravolta. Andam por aí a descobrir coisas novas, à procura de novas formas de se divertirem e à procura de emoções. A novidade é boa como ouro para eles, enquanto as ideias populares os aborrecem.

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Os clássicos, por outro lado, não gostam muito de novidades. Podem apreciar ter algo novo de vez em quando, e um pouco de novidade seria bom ter, desde que não perturbe o que têm.

Mas não vão atrás de coisas novas ou tentarão perturbar a sua rotina só para apimentar as coisas. Pelo contrário, tentarão manter as coisas o mais previsíveis possível. A sua definição de divertimento implicaria apreciar as coisas boas que lhes aparecem, por mais simples ou vulgares que sejam.

Afinal, se algo não está partido, porquê arranjá-lo?

Um romântico não vai ouvir as músicas mais recentes e mais modernas da rádio. Pode até evitar coisas que se tornaram modernas e "comuns" só por isso. Em vez disso, verá que a sua lista de reprodução muda todas as semanas, repleta de músicas que seriam estranhas ou desconhecidas para a maioria das pessoas.

Os Clássicos, por outro lado, terão provavelmente uma lista muito previsível de canções que os encontrará a ouvir a toda a hora.

7) Absolutismo e Compromisso

Os românticos tendem a ver o mundo a preto e branco. Para eles, a partir do momento em que temos consciência de uma ideia, podemos optar por apoiá-la ou rejeitá-la. Não há meios-termos, e afirmar que "não estamos a escolher um lado" ou que "não estamos interessados" é considerado apoio através da conformidade.

Este pensamento preto e branco também se reflecte na forma como agem. Afinal, se só há apoio ou rejeição, uma vez escolhido um lado, mais vale ir até ao fim. Quando amam, amam completamente sem reservas. Quando odeiam, odeiam com todo o coração.

Em contraste com isso, os clássicos estão dispostos a fazer concessões: vêem o mundo em tons de cinzento, reconhecem que nunca terão tudo o que querem, que as pessoas podem ser boas e más, que um activo pode ser um passivo.

Estão mais dispostos a ouvir e a ver o valor de ideias diferentes, mesmo que discordem delas, e podem até criar a sua própria ideia, tirando os melhores traços do que lhes foi dito.

Devido a este facto e à sua procura de um meio-termo, os românticos opor-se-ão frequentemente a eles.

8) Viver com o futuro e o passado

O romântico vive no futuro - vê e acredita que, se descobrir o seu potencial e procurar novas perspectivas, pode criar a sua ideia de um futuro que guiará a sua actuação no presente.

E ignoram ou mesmo desafiam a tradição e tentam descobrir os seus próprios caminhos, o que por vezes pode levá-los a descobrir algo novo e, por vezes, acabam por redescobrir algo que já tinha sido pensado ou feito no passado.

Entretanto, o Clássico prefere olhar para o passado - tanto o seu como o dos outros - para obter orientação sobre como agir no presente.

Aderem a normas e princípios estabelecidos e, se alguma vez se dignarem a desafiar algum deles, será apenas após uma longa e considerável deliberação, em que olham para o passado e prestam atenção às lições que este tem para oferecer. Sabem que se ignorarem o passado, estão condenados a repetir erros que já foram cometidos.

Últimas palavras

O Romântico pode ser resumido como uma pessoa enérgica, franca e exploradora. Por outro lado, o Clássico é mais reservado, cuidadoso e satisfeito com o que tem.

Mas há que ter em conta que se trata de panoramas gerais e que as pessoas não só são complexas como estão em constante mudança.

No fim de contas, é importante que não fiquemos demasiado presos aos rótulos, pois eles podem ajudar-nos a ter uma ideia geral de quem é uma pessoa e da sua forma de pensar e agir, mas as pessoas são muitas vezes mais do que meros rótulos.

Dito isto, se quer crescer e se considera um Clássico firme, talvez queira abrir a sua vida a um pouco de emoção. E se se considera um Romântico firme, talvez queira estruturar um pouco a sua vida, assentar e começar a ver o mundo em diferentes tons de cinzento.

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Billy Crawford
Billy Crawford
Billy Crawford é um escritor e blogueiro experiente com mais de uma década de experiência na área. Ele tem paixão por buscar e compartilhar ideias inovadoras e práticas que possam ajudar indivíduos e empresas a melhorar suas vidas e operações. Sua escrita é caracterizada por uma mistura única de criatividade, perspicácia e humor, tornando seu blog uma leitura envolvente e esclarecedora. A experiência de Billy abrange uma ampla gama de tópicos, incluindo negócios, tecnologia, estilo de vida e desenvolvimento pessoal. Ele também é um viajante dedicado, tendo visitado mais de 20 países e contando. Quando não está escrevendo ou viajando pelo mundo, Billy gosta de praticar esportes, ouvir música e passar o tempo com sua família e amigos.